
De um lado o medo da vida
A incerteza do futuro
A dor de ser
Do outro a tranqüilidade
A esperança no amanhã
A alegria de viver
Um pinta de negro
O que o outro colore
Enquanto um se perde
O outro não se deixa abater
Para um a esperança não morre
Mas o outro nem mesmo a viu nascer
Os dois lados se completam
Nem tão pesado, nem tão leve
Nunca tão claro e tão pouco tão escuro
E assim, mesmo com todo o frio do amanhecer
Haverá sempre o sol quente, que jamais deixa arrefecer



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